Depois de percorrer a cidade, com um trânsito caótico, lá chegámos à estação de autocarros. Há boa maneira "chenesa" nunca sabem para que lado fica o que quer que seja. Aliás, já ontem tinha reparado nisso. Mesmo com a diferença da língua e do alfabeto, em 9 meses em Shaoxing consigo ir para todo o lado e sei onde fica tudo. Esta criatura mora há 5 anos em Guangzhou, fala cantonês e andamos sempre às voltas. Enfim...
Mas claro, como eu estava carregado com as bagagens, não só ficámos do lado contrário da estação como ainda percorremos todo o seu interior, à procura de algo que estava no exterior.
Lá entrei apressado no autocarro, não só por este estar mesmo a partir mas também para fugir da chuva. ( Espero que seja em quantidade suficiente para lavar a cidade).
Este autocarro, de onde vos escrevo, assemelha-se a um comboio de Shaoxing, não que ande sobre carris, mas porque todos falam, criancinhas gritam e há todos aqueles cheiros a comida, que só quem já passou por eles sabe o quão manhosos e nojentos são.
A criancinha continua a gritar e a viagem nunca mais acaba. Chegámos agora a uma terrinha chamada Huaxun, onde quer que isto fique, e entraram mais umas quantas criaturas. Espero que tenha sudi a última paragem, gostava pouco de gramar com um chino ao meu lado na viagem.
Chimelong, uma terrinha por onde passa o "auto-estrada" ( isto de ser auto-estrada é um acto de bondade e generosidade) deve ser bastante interessante de visitar, pelo menos a avaliar pela quantidade de lojas que vende estatuas ( não são estatuetas) do tamanho do D. José, mas claro parolas como se não houvesse daqui a bocadinho....
A chegada a Zhuhai é interessante, uma zona residencial com grandes vivendas, um pouco bimbas e de novo rico, mas interessante comparado com a restante construção chinesa.
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