sábado, 17 de janeiro de 2009

FDS Fotográfico

Um fds diferente, quase sem compras, sem discotecas, tudo muito pacífico. 

A noite de 6ª foi calminha, poucos mas bons. Fomos até ao Velvet, dar um pézinho de dança. Depois passámos o fds num mini peddy-paper fotográfico. 




Peoples Square 



        


Plaza 66, aquele mundo...






Somewhere near The Bund







Eu e o Pedro, gajos aventureiros e dominantes do mandarim, fomos a um curso fotográfico ( em chinês), oferecido pela Canon. Ora, obviamente que não correu bem. Primeiro era mais uma apresentação da máquina, segundo não apanhámos nada, terceiro a sonolência provocada era aguda. 







No Domingo, passeámos pelo bairro junto ao fabrics, com a Angela. Ficam alguns momentos do fds...


  



O Pedro para não variar...






No meio da estrada e debaixo de um transformador, é um sítio como outro qualquer para vender fruta. Não entendo a relevância destas foto :)







A comissão da camisola manga-cava




... faltou o Joca, aparentemente porque tinha um exame, mas ainda assim foi possível reunir o quorum suficiente. 





A comissão feminina do pijama reunida, soube mais tarde que saíram importantes directrizes desta reunião....






E porque a China é um país democrático, se podem reunir os pijamas e as manga-cava, podem também reunir-se galináceos e outros animais com penas e bicos. Realizaram-se assim as reuniões da comissão instaladora da gripe das aves. Parece que este ano e que vai ser...  Foi aqui que planearam o ataque deste mês a Beijing, malandras!!!











Benchmarking sobre a venda do arroz... 







O segredo do caldo-verde está na tesoura... 








A lavagem do cabelo, aprendam com a expertise... 



sábado, 3 de janeiro de 2009

Regresso a Shaoxing

Acabada a feira, tempo era de regressar à base.
Esta é a parte que custa sempre mais, especialmente quando deixamos para trás uma terra que além de tão bem nos ter acolhido, aguçou ainda mais a nostalgia por valores patrióticos e culturais portugueses.

Em breve o Dr. Teixeira iria encontrar-se comigo, para mais uma semana de trabalho em Shaoxing. 

Essa semana passou rápido, passam sempre, e uma vez mais foi tempo de despedida, esta por um período longo e indeterminado. Mesmo antes da partida ainda reunimos com o Gaggini e com a Ritinha, para satisfazer algumas curiosidades do mercado onde actuam. 

Duas ou três semanas depois era a vez da chegada da Yonnie à China. Depois de uma visita a Macau, Hong Kong  e Cantão encontrámo-nos em Shanghai.


Macau II

Em Shanghai, temos uma comunidade tuga bem pequena, mas muito unida, pelo que é frequente falar português e ouvir falar português.

Mas não deixa de ser estranho a quantidade de Portugueses que se encontram em Macau, e claro todos se conhecem, e todos sabem a vida uns dos outros. Em qualquer esquina, especialmente num sitio onde se vá beber um sumol laranja ou uma água do luso, é normalissimo encontrar logo 2 ou 3 tugas. 

Aqueles dias de Outubro pouco mais deram para visitar que o Venetian, o MGM, o Wynn e alguns outros bares. Tudo o que de histórico há para ver, ficou para outra oportunidade.

Essa oportunidade chegou agora em Janeiro, mas lá chegaremos. A seu tempo...

Portugueses

Na primeira noite, depois de um jantar mau fui ter com os meus amigos tugas. Nada mais que um snack-bar ( nome bem tuga) onde estavam todos a emborcar bitoques e super bock. Apesar de o jantar ter sido chinês, e consequentemente mau, atirei-me só às super bock.

A imagem que tinha, pela comida, bebida e quantidade de pessoas a falarem português ( todos) parecia um qualquer tasco de Lisboa, em pleno Bairro Alto. Havia só lá um sotaque do Porto, mas até a isso já estou habituado em Lx.
Algum tempo depois de uma animada cavaqueira,  estava na hora de ir para algo mais mexido, com música etc... Pois está claro, um casino.

Fomos para o Venetian, o maior casino do mundo, para o bar Bellini. Aí sim parecia claramente Lisboa, quase quase capital. Até na discoteca, no meio da pista se falava português, e claro todos se conheciam. Começava aqui a ver o grande que era Macau e a diversidade que há.

Depois de uma noite bem passada, e um pouco esticada nas horas, fomos para casa que no dia seguinte haveria Venetian novamente pela manhã. Não para o Bellini, com grande pena minha, mas para a MIF.

As noites seguintes, foram sempre de convívio tuga, embora com variações no grupo.
Depois dos jantares protocolares, o povo encontrava-se e lá íamos nós para mais umas noites de copos, por norma sempre em casinos.

A ultima noite, não foi excepção, mas com uma diferença, em vez dos jantares todos pipis, fomos jantar um grupo de portugueses, a um sitio meio tascoso, mas pronto, havia Super Bock.


Tenho de agradecer a todos os tugas que me acolheram, em especial ao Mário, Ricardo, Zé, Tiago, Claudia, Hugo, Angela, Raquel e Maria João... Sem eles teria sido bom, mas não teria tido metade da piada ;)

Aqui fica algo digno de registo...


sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O mercado fake da Nanjing xi Lu???

Esta noticia, surpreendeu-me hoje de manhã...

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1354677&idCanal=13



Ora, a natureza desta noticia só pode estar acente em duas premissas:

- É a internacionalização e diversificação do fake market, ou
- Será utilizada para limpar mais uns quantos tipos do partido, porque se vai provar que foram eles quem provocou a morte dos dinossauros. 

Social

A minha visita a Macau, tal como vos disse foi feita em trabalho, que além da feira englobava toda uma parte social a que não podíamos faltar. 

No primeiro dia tivemos o jantar de abertura da feira no Fisherman's Wharf, um local onde podemos encontrar desde uma réplica do coliseu de Roma,  a um vulcão 

http://en.wikipedia.org/wiki/Macau_Fisherman's_Wharf

Aqui vi coisas muito interessantes, como um rancho minhoto, a ser cantado e dançado por chineses. Foi aqui que eu me apercebi que o mundo estava perdido :)



O jantar todo à base de comida chinesa, valeu-nos o vinho que era Dão, foi todo ele pouco interessante, não só gastronomicamente, mas também a nível empresarial. Os únicos com potêncial interesse na nossa mesa, eram afinal da Guiné-Bissau, esse país riquissímo, e estavam presentes na Feira de Turismo, algo que não nos interessa minimamente. Ficaram os contactos, pelo menos eram simpáticos e falavam português.


Jantar no Consulado


Na segunda noite, mais um jantar  protocolar, desta vez a convite do Cônsul de Portugal em Macau, o AICEP e do Stanley Ho. Pensava eu que seria a mesma a mesma tragédia do dia anterior, num local de seu nome Antigo Hotel Bela Vista, embora já tivesse a companhia da Claudia, estava bastante receoso ... Enganei-me!!!!

Quanto cheguei, fiquei logo impressionado com o edifício, afinal ainda havia algo que dava uma boa imagem dos portugueses. Afinal, aquele tinha sido um, senão mesmo o, hotel com mais simbolismo  de Macau. Quando entrei, deparei-me com uma decoração simples, não-rica, mas clássica e com elegância. Gostei...

Iniciou-se um belíssimo banquete, de comida portuguesa, onde os queijos e os enchidos tiveram ( na minha ementa) uma posição monopolista, sempre acompanhado de Duas Quintas tinto. Isto para quem vem de Shaoxing, não imaginam o bem que sabe. 

Não fosse isto tudo suficiente, na Fortaleza Nossa Senhora do Bom Parto, estava reunida a fina flor de Macau, ligada à comunidade Portuguesa, onde foi possível des
envolver alguns contactos interessantes ao nível económico e especialmente financeiro.

A vista também ela, só por si, teria feito um belo jantar ( mas felizmente houve enchidos e queijos...)

Jantar no Clube Militar


Mais do mesmo....

Comida portuguesa, um belo bacalhau com azeite e cebola, pizzas com chouriço português...
As bebidas continuavam à altura, embora aqui de menor qualidade. 
Os contactos também foram interessantes, desde a filha do Xanana Gusmão, até a um Senador norte-americano, a tentar vender democratas houve de tudo. 

Macau e a MIF

Em meados de Outubro decorreu a MIF - Macau International Fair, na qual estive presente com a Lorenz Bell, mas principalmente com a CLAP. 

Ainda sobre a CLAP Corporation, não posso deixar de notar a tradução simpática que a organização fez do nosso nome, apresentando-nos como " Empresa Aplauso".
A MIF é uma feira extremamente interessante, porque abrange um vasto leque de sectores, num mercado como a China, e realizado num território onde ainda existem algumas almas que dão preferência a empresas portuguesas. Eu já tinha tido conhecimento desta feira, através da Ugly Raquel Becky, mas só agora visitei/participei.

Fiquei com uma ideia completamente daquela que tinha percepcionado, até ao momento, da forma de fazer negócio e das oportunidades que existem neste país. De certa forma retornei o pensamento que tinha antes de chegar, e que se foi dissipando em Shaoxing.  É um país com muitos defeitos, o difícil é enumera-los, mas são ainda mais as oportunidades. 

Reuni com empresas de tudo e alguma coisa, cigarros eléctricos até aos subempreiteiros que montaram o ninho de pássaro, ao nível de vidros e outras estruturas. Passei por máquinas, aço, equipamento eletrónico, e até contactos de arroz encontrei. 

A presença do Ministro dos Negócios Estrangeiros, foi interessante, se ele soubesse as queixas que ia ouvir, não tinha saído de Lisboa. 



Como nem todos vão a feiras para passear, nós assinámos um contracto de venda, bastante interessante, com uma empresa chinesa, na presença do vice-presidente do AICEP Vital Morgado. Apesar de não ter contribuído com ponta para isto, obviamente fiquei satisfeito com o resultado. 


No final fiz um balanço muito positivo da feira, agradecendo desde já o patrocínio da Quinta do Côtto e da Sogrape, que tornaram as reuniões e os dias mais interessantes. A Cláudia, outra C12 foi bastante nesta feira, ajudava a passar os poucos tempos mortos, e mais importante, era ela que fornecia vinho :)





A saga continua...

Há dois meses que não escrevo nada...
Não que não se tenha passado nada de especial, muito pelo contrário, mas porque não tem sido possível.

Vou tentar recordar-me das peripécias mais inacreditáveis, e claro as que só acontecem a mim, neste mundo paralelo.