quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A casa II...

Deixei a casa esta semana, porque na altura da negociação e com os stresses habituais, tínhamos combinado que já não queríamos a casa, e caso surgisse alguém interessado eu não me importava de sair.

Por um lado tem lógica, embora a casa seja mais barata que o hotel, grande parte dos próximos tempos vou estar fora, e por isso estou a pagar duas habitações desnecessariamente.
Por outro, já tinha as coisas todas espalhadas ( também arrumei em 10 minutos), já cozinhava... Mas pronto já está.

De facto na semana passada, apareceram lá umas criaturas, 3 chinesinhas, com ar das couves, e com um chino com ar de lateiro. De início, a avaliar pela pinta, confundi a criatura pelo "dono" das outras três, mas só mais tarde é que reparei que já o tinha visto antes, era um dos 935688754333256898 agentes imobiliários daquela cidade. Aliás, um dos que me andou a mostrar casas para a Maria João, e que depois acabei por conseguir sacar o contacto da senhoria, e caso tivéssemos feitos negócio, não haveria comissão :)

Finalmente estava a habituar-me à casa...
... mesmo com toda aquela escadaria ;)

Uma das coisas que sempre me intrigou foi o porquê daquela praça não ser melhor aproveitada. É um local sem carros, com espaço para esplanadas, onde existem muitos estrangeiros, seria perfeito para abrir coisas mais ocidentalizadas. Mas nada, há um Ajisen, um KFC chinês, uma garrafeira e um salão de jogos. Tudo o resto é do mais chinês que se possa imaginar.

Finalmente desvendei o mistério, a falar com a Ruby do Starbucks, ela explicou-me o porquê da taxa de ocupação daquele empreendimento ser tão baixa, especialmente a nível comercial. Supostamente há uma má onda ( ou lá como se chamam essas tretas) e por isso os chineses evitam aquela zona. Como devem compreender, não faço ideia disso, mas estranhamente, todos os edifícios interiores estão vazios, nunca foram ocupados nem com lojas nem apartamentos.

Yo no creo en brujas, pero que las ay, ay

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